Conceito visa o desenvolvimento de habilidades nas pessoas alinhadas à estratégia de futuro do negócio, podendo ser estendido para clientes, fornecedores e parceiros comerciais
A educação corporativa é uma estratégia voltada para a administração de pessoas em uma empresa, mas vai muito além da gestão do conhecimento, tema que abordamos neste artigo. O propósito é garantir o desenvolvimento de habilidades em favor da organização, mas de uma forma mais ampla do que treinamentos ou qualificações realizadas exclusivamente dentro da corporação.
A gestão do conhecimento é importante para se fazer um diagnóstico atual e fundamentado sobre o status atual da companhia, determinando pontos fortes, fracos e capacidades que precisarão ser desenvolvidas para o futuro. Com um planejamento de educação corporativa, o foco está em aperfeiçoar competências e qualidades de cada colaborador alinhado aos interesses da organização.
É importante que a companhia tenha uma visão de longo prazo e identifique quais habilidades precisam ser desenvolvidas em um negócio. Essa lógica vale não só para os departamentos mais óbvios da empresa – relacionados ao core do negócio, a gestão e os recursos humanos –, mas também na inovação e na busca por mais competitividade dos produtos e serviços ou usos distintos de tecnologias.
Outro aspecto importante de ser destacado é que a educação corporativa não se restringe somente aos colaboradores de uma empresa. Ela pode ser estendida a clientes, parceiros, fornecedores e stakeholders. A extensão dessa relação auxilia no fomento a uma cultura de constante aprendizado e, em muitos casos, coloca a companhia como referência em determinados assuntos ou temas.
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Quais os objetivos da educação corporativa?
O propósito da educação corporativa é institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua em linha com o planejamento empresarial. No entanto, por se tratar de uma visão de longo prazo, o plano costuma envolver tipos de abordagens de aprendizado que fujam daquelas que ocorrem preferencialmente dentro das corporações. Um dos caminhos pode ser a gamificação.
O foco não está necessariamente em cursos formais, como pós-graduações ou MBAs, mas no desenvolvimento de uma mistura de qualidades profissionais que, muitas vezes, ainda não estão totalmente enraizadas na academia.
Em muitos casos, as companhias precisam de uma mescla de competências que nem sempre são desenvolvidas nas universidades, especialmente com as mudanças rápidas no dia a dia e as novas exigências de consumidores ou clientes.
Diante desse cenário, é comum as próprias empresas desenvolverem os seus cursos em parcerias com instituições de ensino, oferecendo para colaboradores ou auxiliando na formação de um grupo de profissionais com cursos livres ou presença em palestras, seminários, feiras, entre outros eventos. Estima-se que empresas que adotam essas práticas aumentam a produtividade em mais de 200%.
Embora haja uma definição e objetivos claros, os caminhos seguidos na educação corporativa são muito específicos, já que cada companhia conta com as suas próprias limitações e uma visão de futuro particular.
Qual a importância da educação corporativa?
Em um mundo no qual a tecnologia oferece inúmeras soluções, as organizações podem cair na tentação de entenderem que os recursos tecnológicos são a parte mais importante de um negócio. E, embora seja impossível competir sem o uso adequado de soluções tecnológicas, as pessoas é que fazem com que as companhias atuem de formas distintas, destacando-se ou criando as suas próprias marcas.
No caso da educação corporativa, a criação de uma cultura de constante qualificação costuma resultar em empresas mais comprometidas, competitivas e inovadoras. Se os recursos humanos são o diferencial das organizações, quanto mais as pessoas se desenvolverem, maiores serão as chances de que a companhia consiga se aprimorar da mesma maneira.
Outro aspecto fundamental da educação corporativa é a possibilidade de oferecer uma perspectiva diferente sobre questões do dia a dia. Por se tratar de uma prática que pode envolver parceiros comerciais, fornecedores, clientes e stakeholders, cada grupo tem uma opinião sobre o negócio – e uma expertise de atuação –, trazendo entendimentos distintos.
Ao permitir que esses grupos estejam incorporados nessa prática de troca de experiências, é possível identificar problemas e situações que, se estivessem restritas aos colaboradores, não seriam percebidas. Trata-se de uma troca de informações entre pessoas ou organizações que não aconteceria normalmente em um ambiente formal de negócios.
Em outras palavras, a educação corporativa pode ampliar parcerias e se tornar um ponto importante para o crescimento sustentável das companhias rumo ao futuro. Ao mesmo tempo, auxilia a identificar problemas pontuais e a encontrar as suas soluções.
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